Como
tema de preocupação central do seminário, temos a considerar, que a presença
indígena em Balneário é uma questão histórica que vem se repetindo todos os
anos e a legislação municipal, não se moldou ao trato do fenômeno, na
conformidade de política pública. As estruturas colocadas a disposição dessas
comunidades em 2012, são as mesmas de 15 anos atrás. O relacionamento da
administração com a comunidade indígena, nunca teve condições de ultrapassar os
limites restritos dos interesses Fazendários, que recebem pressão dos
comerciantes da cidade submetidos a impostos e aluguéis para manterem o
funcionamento de seus negócios e que quando veem um índio comerciar livremente
o seu artesanato, se sentem discriminalizados pela administração
municipal. Somado a isso, alguns
indígenas também, costumam locar-se em calçadas no centro da cidade, criando
problemas de mobilidade urbana.
Dessa
forma, o esforço do seminário, vai ser mudar os paradigmas de visão da questão
indígena na cidade: De que forma a cidade pode ganhar, ser beneficiada, com a
presença indígena.
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